Principais Passos Para Transformar um Projeto em Realidade.

Você acabou de ter uma ideia maravilhosa para uma empresa. Ela está girando em sua cabeça há meses, e você tem certeza de que tem algo especial em mãos. "Será que irá funcionar?” “Será que irá vender?” “Será que terei capital para tirá-la do papel?" Bem, adivinhe! Ninguém fará isso por você. Veja os passos a seguir para colocar sua ideia em ação.

1.     Primeiro passo. Valide a sua ideia.

A melhor maneira de validar o seu projeto é perguntando às pessoas o que pensam dele. Ainda hoje, com toda minha experiência em novos negócios, peço opiniões de amigos e surgem uma impressionante quantidade de boas e novas ideias. Não peça dinheiro ou investimento. Peça-lhes feedback sobre aspectos específicos do negócio. Por exemplo, se você está abrindo um novo restaurante, pergunte a eles que tipo de comida eles gostam de comer e quais restaurantes eles frequentam. Você obterá melhores resultados se se concentrar em uma parte específica de cada vez, ao invés de perguntar sobre o produto ou serviço – isso permite que eles deem respostas mais aprofundadas sem se sentirem sobrecarregados.

 2. Faça um plano completo do negócio em questão.

Anotar suas ideias não só ajuda a esclarecer o que você deve fazer, mas também permite que você se certifique de que não há buracos no seu plano. Muitos empreendedores tendem a pular esta fase e irão certamente se arrepender no futuro. Você deve incluir: A) Descrição completa do negócio, incluindo a declaração da missão e objetivos. B) Uma descrição do mercado-alvo do seu produto ou serviço. C) Uma descrição da concorrência em seu setor. D) Uma descrição de como os clientes descobrirão seu produto ou serviço – marketing. E) Quanto financiamento será necessário para custos de inicialização e despesas contínuas.

 3. Converse com seus potenciais clientes.

Para colocar essa sua ideia em ação, você precisa conversar com seus potenciais clientes. Isso mesmo, tudo começa com uma conversa. Ao criar um novo produto ou serviço, você não pode presumir que as necessidades de seus clientes estarão alinhadas com as suas, porque eles podem não estar. Você precisa falar diretamente com clientes em potencial e perguntar o que eles esperam e quanto eles estariam dispostos a pagar por esse produto ou serviço.

 4. Desenvolva um protótipo.

Se você acha que a sua ideia de um produto ou serviço tem futuro, é preciso fazer alguns testes para saber se as pessoas irão comprá-lo antes de investir tempo e dinheiro. Você precisa criar um protótipo. Um protótipo é um modelo que permite testar se funciona como está, ou precisa ser retrabalhado ou melhorado. Produza um modelo totalmente funcional e um website – ainda fechado – para medir resultados e acumular críticas e sugestões. Aproveite para testar se o preço que esse produto ou serviço será comercializado está adequado ao mercado e à concorrência.  

 5. Teste e prove o conceito e a operação.

Chegou a hora de testar pra valer. Comece de uma maneira pequena. Por exemplo, se sua ideia envolve um produto, ofereça-os gratuitamente para alguns clientes de forma a colher comentários e críticas. Se você planeja começar um negócio de restaurante ou food truck, faça um ou dois pratos e venda-os em um ou dois eventos (ou até mesmo na sua cozinha). Você também pode usar ferramentas como o Google Analytics ou a SurveyMonkey para ver quais ideias são mais populares entre os clientes antes de dar início à empresa.

 6. Entenda as implicações legais e registre a sua empresa.  

Uma grande parte da criação de um novo negócio consiste em selecionar um formato que sua empresa terá. Nos Estados Unidos, nenhuma agência governamental é responsável pelo registro de novos negócios. Em vez disso, muitos tipos diferentes de entidades podem ser formados para pequenas empresas, incluindo corporações, sociedades de responsabilidade limitada (LLCs), parcerias e empresas individuais. Cada tipo de entidade tem seus prós e contras e é adequada a diferentes tipos de empresas. Depois de determinar qual tipo de entidade é ideal para o seu negócio, você poderá registrá-la no órgão estadual ou federal apropriado.

 7. Consiga Capital junto a investidores.

Embora nem todas as “start-ups” falhem, aquelas que o fazem geralmente cometem um dos dois erros fatais. Primeiro, eles ficam sem dinheiro antes de terem desenvolvido um mercado para seu produto ou serviço. Isso leva tempo e consome investimento inicial em desenvolvimento de produto e, mais tarde, em propaganda e marketing, sem os quais nenhum negócio sobrevive; Segundo, não conseguem persuadir investidores. A melhor maneira de evitar esses erros é demonstrar aos investidores os resultados de todas as ações feitas anteriormente, que mostram que seu produto ou serviço tem apelo junto aos consumidores e que o trabalho inicial de pesquisa foi bem-feito. Lembre-se: no final das contas, todo negócio que falha, falha por um único motivo: falta de vendas.  

 8. Aumente a consciência do mercado.

Antes de iniciar um negócio, construa consciência e credibilidade junto a potenciais clientes. Comece criando um site e perfis de mídia social. Se tiver acesso a jornalistas ou influencers, gere notícia e opinião. Entre em contato com pessoas que possam ajudá-lo a obter feedback sobre essa sua ideia; descubra qual modelo de negócio se adequaria melhor ao seu conjunto de habilidades e se há demanda suficiente para isso em sua área. Há muitas maneiras de começar sem gastar muito em marketing ou campanhas publicitárias. Uma importante observação: construir uma imagem positiva para a empresa leva tempo e consistência. Derrubar essa imagem, leva alguns minutos.

 9. Contrate funcionários.

Muito bem. Depois de concluídas as etapas acima, é hora de começar a contratar gente. Você deve contratar pessoas para funções de atendimento ao cliente, vendas, marketing e contabilidade. Descobri que a melhor forma de contratar funcionários, no início, é no boca-a-boca. Se alguém teve uma experiência positiva trabalhando com você, essa pessoa contará a outras pessoas e recomendará que se candidate a uma vaga.

O resto é trabalho sério e mais trabalho. Está provado que donos de empresas trabalham mais horas que seus funcionários.